Segunda de manha e lá estava eu, mais uma vez sentada no autocarro – desejando que a viagem durasse o menos possível – a ouvir a minha música, enquanto o meu pensamento seguia uma linha muito habitual: amigos, família, escola… e uma das partes mais maravilhosas da minha vida até hoje. Era Ele. Eu tentava ao máximo não pensar nele, mas era impossível: um sentimento assim, preenche-nos o pensamento, como se tivesse vontade própria, por mais que tentemos resistir. E depois com todas aquelas memórias, todos aqueles momentos… Ele era sem duvida a coisa mais maravilhosa que me tinha acontecido. Ele era especial e era único. E eu tinha-me entregue a ele de corpo e alma, com cada a uma das partículas do meu ser. Eu amava-o. Mas mesmo assim doía demasiado pensar nele. Doía, mas era irresistível. Era irresistível rever na minha memória cada momento a seu lado, cada brincadeira, cada abraço, cada beijo… e eu, mais uma vez, não consegui resistir. Mas desta vez foi diferente. Desta vez já tinha passado tempo suficiente para eu conseguir aperceber-me dos erros que cometera. E não tinham sido poucos. Também só agora me apercebia do quando grata lhe estava, mesmo apesar de lho já ter dito. Gostava de poder dizer-lho novamente, mas desta vez cara a cara. Queria dizer-lhe obrigado. Obrigado por me ter feito crescer como ser humano e por ter mudado muito em mim. Obrigado por ter sido um amigo maravilhoso. Obrigado por me ensinar a ver e a ouvir a maneira dele. Por me mostrar que o mar não era apenas um bocado de água, mas sim uma imensidão de azul, de pensamentos e de sonhos, onde nos podemos perder eternamente a sonhar, na espuma das ondas que dão á costa acariciando a areia. E também por me ter ensinado que o céu era, nem mais nem menos que uma pintura do mar, onde os elementos apenas trocavam de forma, e onde podíamos encontrar serenidade para nos acalmar nos dias mais difíceis. Obrigado por também me ensinar que a harmonia da música é o melhor remédio em momentos de angústia ou de raiva e a melhor amiga para partilharmos a nossa felicidade. Talvez apenas um “obrigado por seres quem és” chegasse para ele entender. Mas por enquanto não tenho a coragem. Não consigo olha-lo nos olhos e saber que tudo acabou.
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